CORONA VÍRUS. POLÊMICA. DISCUSSÃO. EMBATE. É PRECISO CONHECER UM ASSUNTO PARA FORMAR UMA OPINIÃO. MINHA CONTRIBUIÇÃO: APENAS COMPARTILHAR A HISTÓRIA DA MARIA PARA AJUDAR PREENCHER O ÓCIO:
(Fonte do texto e imagem Site MDIG)
Mary Mallon, também conhecida como Maria Tifóide, nasceu na Irlanda do Norte em 1869 e emigrou sozinha para os Estados Unidos em 1883, foi o primeiro caso de pessoa aparentemente saudável a ser identificada como portadora de febre tifóide nos Estados Unidos.
Seu organismo conseguiu deter os efeitos nocivos da bactéria que causa a doença, mas continuou capaz de transmiti-la para outras pessoas.
Maria se tornou famosa por sua obstinação em negar que era a causadora da aparição da enfermidade, negando-se a deixar de trabalhar e com isto continuou a propagar a bactéria mortal.
Na falta de qualificações profissional, trabalhou como empregada doméstica nas vizinhanças de Nova Iorque, exercendo a função de cozinheira entre 1900 e 1907, período em que contaminou dezenas de pessoas.
Quando sua situação foi constatada pelas autoridades sanitárias, prontamente foi isolada por um período de 3 anos em um hospital.
Trocou de nome para Mari Brown e voltou a trabalhar como cozinheira em um hospital, reiniciando a difusão da doença. Deixou 25 infectados e dois mortos. Por conta disso, Mary foi confinada numa “quarentena” que durou o resto de sua vida.
Ainda assim Maria conseguiu emprego no hospital onde estava recolhida, primeiro como assistente e logo depois como técnica de laboratório.
Converteu-se em celebridade, em diversas ocasiões era entrevistada por jornalistas que eram orientados a não aceitar nada que viesse das mãos dela.
Maria faleceu aos 68 anos, vítima de pneumonia. A autópsia revelou que ela continuava uma potencial irradiadora da febre tifóide.
Apenas nove pessoas compareceram ao seu funeral e nenhuma delas foi ao túmulo para testemunhar seu enterro.
NOTA: Sobre esse assunto leia também Gastronomia Excêntrica e Coronavírus
(Fonte/Créditos: https://www.mdig.com.br/index.php?itemid=2503).